segunda-feira, 14 de novembro de 2011

O maravilhoso mundo da moeda virada.


Hoje eu estava conversando com minha mãe, e ela com aquele jeito pueril de fazer conjecturas sobre questões fora da nossa compreensão, quase como uma criança de 3 anos que está descobrindo tudo a sua volta. Com a mesma admiração, com a cara de espanto maravilhado. E ela me pergunta: “Filho, onde é o céu?” Eu busquei no meu HD as respostas prontas, as por aprontar, pensei profundamente por uns três segundos, o que geralmente acontece comigo quando de uma resposta profunda e convincente que tenho que dar para uma questão mais profunda e intrigante ainda. Então disse: “Mãe, presume-se que o céu é lá em cima”, apontando por entre as nuvens. E escrevo nesse momento para expor a minha pós-reflexão sobre o que respondi. Isso me é saudável e instigador quanto às questões de toda sorte.

  Nós, os humanos, passamos a vida presumindo e apontando possibilidades, pois o que nos move são as perguntas feitas, e não as receitas da vovó, que são “batata”! Não falham em atender o que todos esperam. A expectação da dúvida-certeza que há em nós é tão apaixonante que não conseguiríamos viver sem ela, mesmo que só nalguma parte de nós. Quando abrimos a porta do outro lado de qualquer questionamento pronto, podemos até encontrar a verdade do que se procura, (e como diz Lucas, meu primo) “ou não”.
  Enfim, nessas linhas quero apelar para você que está bitolado a um sistema que não deixa questionar, seja em que área da vida for; saia dessa, pois o que bitola vem dos excessos, e qualquer excesso provoca extremos, e nenhum extremo, até hoje, promoveu saúde para quem o aceita ou o propaga; conquanto o céu seja lá em cima ou cá debaixo, eu não extingui o céu, mas o dei novas cores e matizes para minha mãe, que agora também vai se questionar e vislumbrar o mundo maravilhoso da moeda virada.

Tenho dito. Vander Lee 7

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