sábado, 26 de novembro de 2011

Thomas Edison e eu.

 Faltou energia aqui em casa, acabou de voltar, porém no tempo em que só a luz da lua invadia a janela e os sons puros de uma noite sem luz elétrica eram percebidos mais nitidamente, eu, deitado no sofá antes de dar uma cochilada, pra variar, pensei; e fui meio longe nas minhas reflexões. Pensei em quão “iluminado” foi Thomas Edison, o inventor da luz elétrica, a qual desembocou nesse mundo movido a energia em que vivemos. Comecei a pensar, pegando carona no que Thomas tinha recebido para ter a “brilhante” idéia de dar-nos a luz elétrica, como reflexo de um presente de Deus dado a ele. Comecei a me perguntar, porque, num mundo tão iluminado, não vemos o outro?Não notamos a presença de iguais, vivendo assim como se estivéssemos “escuros”?
 Muito se estuda a respeito do comportamento humano, mas pouco se postula sobre soluções para eles; conheço muita gente bem intencionada, mas o facho está sobre ela mesma. Se a gente fosse provido da luz do bem querer ao outro, do brilho que fica sobre o semelhante e eu o perco em prol disso, se o EU TE AMO fosse fato, se gostássemos com gosto do vizinho, se percebêssemos que a vida é curta para um longo e doentio  orgulho, e breve pra que não se queira ver o sorriso de verdade de alguém, seriamos , à imagem de Thomas Edison, criadores de vida que pulsa e de amor de verdade.

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